Conversando com o autor: Carlos H. Barros






2-Fale um pouco sobre você, sua trajetória profissional,seus hobbies,etc

Carlos:  Bem, depois que terminei o terceiro ano, fui estudar na Universidade de Lisboa. Fiquei lá quatro anos e meio, quando voltei para o Brasil. Nesse período, escrevi vários contos, poemas, textos para o jornal acadêmico. Quanto aos meus hobbies, gosto de natação, basquete, viajar, video games, filmes, séries, colecionáveis e mais uma lista enorme de coisas...rssss


3- Todo escritor, normalmente, é também um grande leitor. Conte-nos quem são seus autores favoritos? Algum deles inspirou a sua escrita?

Carlos:  Não tenho um autor favorito. Eu me importo mais com a história do que com quem escreve. Posso citar Mark Twain, autor de As Aventuras de Tom Sawyer, um dos meus livros favoritos, ou Antoine de Saint-Exupéry, de O Pequeno Príncipe, ou Dan Brown, ou tantos outros, mas a maioria eu só li dois ou três livros dos quais gostei. Por isso não escolho um livro pelo autor, mas pela sinopse. Nenhum deles me inspirou a escrever Fugitivos. O que me levou a escrever essa história, foi apenas a vontade de contar uma aventura de adolescentes na estrada.


4- Antes de escrever você tem alguma mania, uma especie de ritual?
Carlos:  Não. Escrevo em qualquer lugar, a qualquer hora. Normalmente, coloco um fone de ouvido e ouço música. Mas não é um hábito. Depende da vontade do momento.


5-Você tinha em mente um leitor enquanto escrevia o seu livro?
Carlos:  Sim, eu mesmo. :) Acho que o primeiro leitor que precisa gostar do livro é quem escreve. Não conseguiria escrever algo mirando o gosto de outra pessoa. A escrita, para mim, é algo íntimo e pessoal que precisa me agradar em primeiro lugar. Depois, vem os outros leitores. Mesmo porque não há como agradar a todos. Sempre vão existir aqueles que não gostam da história pelos seus próprios motivos. E também não há como mirar um tipo específico de leitor. Hoje em dia, a maioria lê quase de tudo.


6-Tem algum escritor(a) ou livro brasileiro que você admira?
Carlos: Como disse na terceira pergunta, não tenho nenhum escritor favorito. Acho que para admirar alguém, você precisa, primeiro, conhecer esse alguém. E você não conhece um autor pelo que ele escreve, exatamente porque ninguém é constante em termos de qualidade e interesse nas obras que publica. E acho imaturo admirar alguém por isso. O autor de uma obra social pode criá-la com base em um objetivo, mas nem por isso ele tem que ser uma boa pessoa, ou alguém que eu possa vir a admirar. Prefiro me manter na história, admirar a história, o que ela transmite, sua moral, sua mensagem, seus personagens. Então, quando me perguntar algo sobre algum livro, eu nunca cito as qualidades do autor, mas, sim, da sua história.


7-Tem alguma frase que te define?

Carlos:  Realmente, não. Sou curioso, inconstante, imperfeito, persistente, enfim, um pouco de cada qualidade e defeito que o ser humano tem. Tento manter todos sob controle. ;)


8-Qual livro recomendaria aos seus leitores?
Carlos:  Gosto é algo complicado. O que é bom para mim, pode não ser para você. Prefiro recomendar que leia de tudo. Nunca compre um livro pela capa, nem pelo autor, mas pela sinopse. Não prefira livros traduzidos aos nacionais. Isso é preconceito e burrice, uma vez que temos autores extremamente talentosos e com obras de incrível qualidade. E me refiro aos autores nacionais pouco conhecidos, ou desconhecidos, e não aos que somos obrigados e ler no colegial, ou que vendem mais pela fama do que pela qualidade do que escrevem. Não vire a cara para um livro por não conhecer seu ator, ou por ele ser brasileiro. Leia a sinopse, acesse o Skoob, pesquise e leia. Tenho certeza de que não irá se arrepender.


9- Qual seria sua maior “dica” para quem quer começar a escrever “profissionalmente”?
Carlos:  Ler muito, muito, muito. E quanto terminar seu livro, deixei que todos em quem confie, leiam. Ouça a opinião deles, aceite suas críticas e, se necessário, mude tudo o que precisar.


10- Fiquei sabendo que seu livro esta com previsão de ser lançado dia 24/08 o que espera?


Carlos:  Que ele realmente seja lançado dia 24/08 :) Já foi adiado três vezes, por motivos diferentes. Não tenho pretensão ou desejo de ficar conhecido, ou que venda muito. Tenho consciência de que isso é extremamente difícil de acontecer. Mas já me sinto realizado pelas pessoas que o irão ler, sejam elas 100 ou apenas 10. :)
-Carlos Muito obrigado novamente, por conceder essa entrevista. Agora para finalizar o espaço é todo seu: Deixe uma mensagem/recado para seus leitores.
Carlos: Não sou autor de frases feitas, nem de mensagens do tipo lição de vida. Prefiro tentar contar uma boa história, que faça com que o leitor esqueça o ambiente que o rodeia por alguns minutos, ou horas, e passe a conviver no mundo que criei, com os personagens que imaginei, e que desfrute, com eles, uma aventura que não seja esquecida ao virar da última folha. Se conseguir isso, já poderia dizer que sou um escritor realizado. Espero que leiam muito, de tudo e de qualquer um. Leitura é aprendizado. Seja uma obra baseada em algum fato histórico real, ou a mais incrível distopia ou aventura espacial. Com certeza, todo o leitor sai mais enriquecido ao final de um livro. Por isso, leia, leia, leia...rssss

Bom leitores, esse foi o nosso primeiro -Conversando com o autor- espero que tenham gostado.
 Se você quiser conhecer um pouco mas sobre Carlos,ou sobre seu livro, conheça seu ig no instagram @fugitivoslivro ou entre no site http://www.fugitivoslivro.com.br. Logo abaixo teremos a sinopse do seu livro fugitivos.Confira:


Sinopse:
De onde vem a amizade?O que é necessário para se ter uma vida melhor?Caio, um carioca de 15 anos, perdeu os pais em uma tragédia e foi morar com a avó em Belo Horizonte. Traumatizado pelo incidente que vitimou sua família, ele não tem mais desejo de retomar sua vida. Até que conhece Fernanda, uma menina de 15 anos, que protege o irmão Jonas, de 11 anos, do temperamento violento do pai. Ao mesmo tempo, Caio fica amigo de Gabriel, um rapaz de 17 anos, e Bianca, a irmã de 5 anos. Os dois perderam a mãe, por ela ser viciada e ter sofrido uma overdose, e o pai está preso. Ficam sob a tutela da Justiça e do irmão mais velho, de 20 anos, que apoia o pai em planos escusos para melhorarem de vida. Em Fugitivos, acompanhamos o amor nascer entre Caio e Fernanda, sentimento que será o catalisador de uma briga, que colocará em risco a segurança dos dois, e a força da amizade que surge entre os cinco jovens, de forma tão intensa, que o drama de cada um deixa de ser individual e passa a ser de todos. No momento em que suas histórias se misturam, eles precisam fugir para salvarem suas vidas. Nessa corrida emocionante, que atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Pernambuco, mais de dois mil quilômetros, iremos descobrir seus sonhos, seus medos, suas tristezas e suas alegrias, tudo envolto por muito suspense, perigo, romance e reviravoltas surpreendentes.

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