O único autorizado a dizer se vale a pena ou não lutar pelo que se quer é você mesmo, e o único que sabe quando abandonar um sonho é o seu coração.
Foi nesse momento tão cheio de poesia entristecida que abri um caderninho e comecei a escrever, foi um jeito de gritar em silencio para não acordar quem ainda dormia.
Não deixar que as luzes dos holofotes, que provavelmente conheceríamos, ofuscassem quem a gente era de verdade.
A gente foi crescendo se conhecendo, entendendo os nossos e os limites dos outros, evoluindo como artistas e também como pessoas.
Eu estava nervosa, a voz não saia direito, o coração batia tão forte que eu podia jurar que todos conseguiam ouvir.
Afinal, dizem que os encontros de alma são assim, parece que já conhecemos há anos pessoas que acabam de cruzar nossas vidas.
Tem horas que o silêncio é um livro de possibilidades nada diz mais do que um silêncio preenchido, esse rio que corre cheio de segredos submersos que é de fato onde podemos nos esconder do mundo e nos refugiar no lado de dentro.
Somos medo e coragem, vontade e covardia de seguir, e o amanha quem nos garante? e o depois quem nos conforta?
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