Augusto Cury escritor do livro “O
Código da Inteligência” descreve de forma simples o complexo de formações de
pensadores, no qual, quem o decifra e coloca em prática, pode ser capaz de
romper barreiras e sair do rol das pessoas comuns para o rol de pessoas
brilhantes.
Alguns
estudantes decifram determinados códigos da inteligência que os transformam em
empreendedores, debatedores de ideias e construtores de conhecimento. Outros,
embora tirem excelentes notas na escola, não os decifram e tornam-se meros repetidores
de ideias.
O
autor cita que somos uma sociedade doente que tem formado pessoas doentes, que
bloqueia a inteligência, asfixia a emoção, aborta a execução dos projetos de
vida. Para obter sucesso em qualquer batalha, você deve se preparar e fazer tudo
de forma bem-feita, como o exemplo do Tito, general Romano encarregado de
construir o Coliseu, seu exército era o único que se preparava para a guerra em
tempos de paz, no qual treinava seus soldados o ano inteiro. Resultado era o
mais eficiente. Construiu monumentos que estão de pé até hoje.
Quem
decifra o código da inteligência poderá ter a capacidade de gerenciar os
pensamentos e proteger emoções, assim como desenvolver a capacidade de se
adaptar minimizar e reciclar o estímulo estressante.
Se
alguém quiser ter saúde psíquica e expandir os horizontes da sua inteligência,
não há atalhos, não há mágica. Deve decifrar o código da inteligência, conhecer
o funcionamento básico da mente humana e fazer exercícios, estágio intelectual
e educação continuada.
Quatro Armadilhas da Mente
O
autor cita quatro armadilhas da mente que podem prejudicar na busca do código
da inteligência, são eles conformismo, coitadismo, medo de reconhecer os erros
e por último e não menos importante, o medo de correr riscos.
O conformismo
Ninguém
pode asfixiar, anular e amordaçar um ser humano mais do que ele mesmo.
O coitadismo
Não
entendem que a energia da ambição suplanta a energia do desejo. Desejo é uma
intenção superficial; ambição é um projeto de vida.
O medo de reconhecer os erros
Os
tranquilizantes podem diminuir a agitação psíquica, mas não produzem a
tranquilidade existencial.
O medo de correr riscos
Dê
as costas para sua dor e ela se tornará um monstro enfrente-a e poderá
domesticá-la, administrá-la.
O código da inteligência
Foram
abordados nove códigos da inteligência, mas antes devemos ter em mente que
mudanças rápidas não existem o processo se baseia em um treinamento
sistemático.
Primeiro Código da Inteligência: Código
do Eu como gestor do intelecto.
Um
Eu passivo, alienado, frágil, que não assume seu papel de líder da psique,
perpetua suas mazelas e misérias, preserva suas fobias, suas inseguranças, seu
humor depressivo, sua impulsividade. Pensar com lucidez e coerência é a
principal tarefa do Ser humano, mas pensar demasiadamente é seu maior problema,
gera um desgaste excessivo do seu córtex cerebral.
Duvidar e criticar são
ferramentas fundamentais para nos tornarmos atores ou atrizes principais do
teatro psíquico. Vivemos em uma sociedade tão asfixiante que raramente as
pessoas têm tempo de se interiorizar e fazer perguntas básicas sobre o
funcionamento da própria mente.
Oque
fazer com essa fonte interior? Vimos que não dá para esquecer ou apagar as
lembranças. A possibilidade que nos resta é reeditar a memória ou construir
janelas paralelas que são construídas a partir do auto diálogo, fazendo uma
mesa-redonda com nossas tolices, nossa estupidez, nossos medos e pensamentos
débeis.
Segundo Código da Inteligência: Código
da autocrítica – Pensar nas consequências dos comportamentos
O
código da autocrítica é o código de quem se autoavalia, pondera seus atos,
julga seus comportamentos, ajuda-se, autocorrige-se, reflete sobre suas reações,
conjetura consigo mesmo. Quem decifra esse código se localiza no eixo
tempo-espacial-existêncial, e não apenas no tempo-espaço.
Uma
pessoa que decifra o código da autocrítica não lamenta o passado, procura
construir seu futuro.
Terceiro Código da Inteligência: Código da psicoadaptação ou da resiliência – Capacidade de sobreviver às intempéries da existência
Resiliência é a capacidade de um material de suportar
tensões, pressões, intempéries, adversidades. É a capacidade de se esticar,
assumir formas e contornos para manter sua integridade, preservar sua anatomia,
conservar sua essência.
É essencial fazer a mesa-redonda do Eu
para reunir nossos pedaços, manter nossa integridade, debater com nosso
desespero, questionar nosso pessimismo, estabelecer estratégias de superação.
Quarto Código da Inteligência: Código
do altruísmo – Capacidade de se colocar no lugar dos outros
O
código do altruísmo é o segredo da afetividade social, da capacidade de se
doar, de proteger e de cuidar de quem nos cerca.
O
código do altruísmo pode ser decifrado com os mais simples gestos, mesmo os
imperceptíveis e anônimos, como preservar a natureza, reciclar o lixo, fazer um
favor a pessoas necessitadas, deixar um bilhete para quem ama, elogiar pessoas
que raramente são dignas de elogios, agradecer os pais por tudo o que fazem por
nós, elogiar os filhos por existirem e nos amarem.
O
código do altruísmo nos transforma em poetas da vida, ensina a viver a poesia
da solidariedade e da sensibilidade, ainda que nunca escrevamos textos.
Quinto código da inteligência: Código
do debate de ideias
O
código do debate de ideias é o alicerce do processo de formação de pensadores,
o segredo que fundamenta intelectos livres, destemidos, intrépidos, seguros e
participativos.
Quem
decifra o código do debate de ideias esfacela a timidez, recicla o complexo de
inferioridade, supera o medo do novo, enfrenta com dignidade a crítica, tem
ousadia para refazer rotas.
Sexto código da inteligência: Código do
carisma
O
código do carisma é o código da capacidade de encantar, envolver, surpreender,
admirar os outros e a si mesmo. É o código da afetividade, da amabilidade, da
afabilidade, do romantismo existencial.
Sétimo código da inteligência: Código da Intuição criativa
Quem decifra o código do carisma vive melhor, ama mais, curte mais a vida.
Sétimo código da inteligência: Código da Intuição criativa
O
código da intuição criativa liberta o imaginário, expande a inventividade,
produz novos conhecimentos e refina o olhar multifocal diante dos fenômenos
físicos psíquicos e sociais para vê-los sob múltiplos ângulos. É o código que
alicerça o processo de observação, dedução, indução, raciocínio esquemático.
Oitavo código da inteligência: Código
do Eu como gestor da emoção
O código do Eu como gestor da
emoção é o código que nos posiciona como administradores dos sentimentos
gerenciadores da insegurança, dos temores, dos medos, das angústias, da
tristeza, do ciúme, da agonia, da aflição. É o código que dá um choque de
lucidez nas emoções, recicla seu controle de qualidade, prepara o terreno para
o cultivo da tranquilidade, do prazer, do júbilo, do deleite, do desfrute
existencial.
Uma
pessoa emocionalmente educada consegue lidar melhor com situação complicadas
que poderiam resultar em conflitos, fúria, mentiras, agressões e mágoas.
Nono código da inteligência: Código do
prazer de viver
Quem
não desenvolve o código do prazer divorcia-se da paz torna-se amante da
ansiedade, rompe o contrato com o júbilo e faz um pacto secreto com a angústia.
Vicia-se em grandes eventos, aplausos solenes e reconhecimentos exuberantes
para experimentar migalhas de prazer. Torna-se tímido em contemplar o belo.
Este
foi o resumo do livro o Código da Inteligência do escritor Augusto Cury.
Recomendo a todos que estão em busca por desenvolvimento pessoal e descobrir
acerca do código da inteligência.
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