RESUMO DA PRIMEIRA TEMPORADA DE APARTADOS

 WEBSÉRIE


(IMAGEM DA INTERNET).



APARTADOS



EPISÓDIO I


Parecia estar dentro de uma grande caixa branca, sem portas e sem janelas, a luz forte do teto faziam seus olhos acostumados à escuridão arderem. Definitivamente aquele lugar estranho não era a sua casa. Recostou-se lentamente na parede atrás de suas costas, a visão à sua frente era no mínimo estranha, inusitada. Dois homens e uma mulher estavam deitados no chão, desacordados. 

Um deles era um negro, com uns dois metros de altura, forte, como estava de barriga para baixo, não dava para enxergar o seu rosto. 

O outro era dono de uma cabeleira loira e lisa, deveria ter um metro e oitenta de altura, robusto, semblante rústico, dominado por um sono profundo. 

A mulher estava um pouco afastada dos demais, era bela, parecia uma pintura impressionista, pele branca, cabelos negros, lisos e curtos. Era alta e esguia, uma bela figura feminina, que estava adormecida feito um anjo.

Caio se sentiu sufocado naquela situação estranha, o coração batia acelerado e uma sensação de medo tomava conta de sua alma. Lágrimas involuntárias começavam a descer dos seus olhos. 

O homem negro começou a apresentar sintomas de um despertar, Caio prendeu a respiração.





EPISÓDIO II


Otho fora o último a acordar, porém, não tinha lembranças anteriores como os outros. Parecia que sua memória havia sido sugada de dentro de seu cérebro. Só tinha o primeiro nome como recordação, nada mais. Para ele, as sensações de medo e angústia, ficaram amplificadas. 

Os quatro ainda estavam absorvidos por aquela energia estranha que dominava aquele lugar. O silêncio era necessário, não havia mais nada o que dizer. Queriam respostas. E com certeza nenhum deles as tinha. 

A parede da frente se transformou em uma tela. De início, apenas algumas imagens aleatórias de paisagens. 

Ficaram apreensivos. Respirações presas





EPISÓDIO III


- Você disse que tinha visto toda sua vida passar diante dos seus olhos até o dia de sua morte. Foi o que falou. – Retrucou Nilton. 

- Me desculpem! Mas realmente deu um branco na minha cabeça, novamente..

- Que merda é essa gente? – Otho resmungou encarando Caio nos olhos.

- Do que você está reclamando? Nem seu nome completo você recorda. – Retrucou Caio. 

- Calma gente! – Nilton tomou a palavra. – Precisamos manter o equilíbrio. – Não vamos cair nessas discussões, que não vão nos levar para lugar nenhum. 

– Concordo.  – Falou Enya. – Ninguém aqui sabe exatamente quem realmente é. Isso é um fato! Ou que lugar maldito é esse. O que estamos fazendo aqui? Ou melhor ainda, como viemos parar aqui de verdade.

- Me desculpem! - Caio estava nitidamente perturbado.

Otho voltou ao seu silêncio perturbador novamente. Dos quatro era o mais estranho.

As emoções estavam misturadas e à flor da pele entre eles. Entender aquela situação era o que os quatro queriam, mas, por mais que imaginassem mil situações, não conseguiriam chegar a um denominador comum. E agora aquele surto de Caio, havia deixado aquele estranho bloco de gelo em seus estômagos.





EPISÓDIO IV


Nilton ficou estagnado, sem entender a reação de sua esposa ao vê-lo.

Não demorou muito, um garoto, já na fase da adolescência, aproximou-se para socorrer a mulher desmaiada. Era Júlio, seu garoto. Outra figura apareceu na porta, era Jéssica, sua pequena. Ela estava notoriamente atordoada com a cena do irmão tentando acordar a mãe. Mas ficou ainda mais petrificada com a imagem dele diante do portão.

- Mãe, mãe! – Gritou apavorado o menino. – O que houve? – Perguntou assustado.

- Sou eu, Júlio. Seu pai. – A voz quase não saiu em meio àquela confusão.

Por um instante, o garoto desviou sua atenção da mulher a qual tentava acordar, para olhar a figura masculina que estava em frente ao portão de sua casa. O coração acelerou ainda mais. Sem dúvida era o seu pai. Mas aquilo seria totalmente impossível, aquele homem estava morto há quase três meses.

- É o papai!  - Gritou a menina





EPISÓDIO V


Otho se escondeu durante toda a noite em uma casa velha e abandonada, onde aguardou amanhecer o dia. Não sabia exatamente onde estava, mas tinha experiência em fugas, essa era a terceira clínica da qual já havia se evadido. Sempre deixava para trás um rastro de braços quebrados e funcionários machucados. No entanto, dessa vez não se deixaria pegar de novo. Aqueles cretinos haviam sugado toda sua memória de dentro de sua cabeça, mas ele como ninguém sabia que aqueles vermes não eram humanos. Nunca conseguiriam tirar aquela verdade dele e ele estava disposto a pagar com a própria vida até por fim provar que esses lunáticos estavam entre nós. Ele sabia exatamente quem eram “ELES” e tinha como provar. 

O sol nasceu tímido misturado com uma pequena névoa causada pelo orvalho que molhava a vegetação. Saiu com cuidado de dentro da choupana, olhou ao redor, certificando-se de que não havia ninguém por perto. Deslocou-se para o lado de fora.





EPISÓDIO VI


O lugar onde se encontrava agora, definitivamente não era sua kitnet. Lembrava em muito uma caixa sem entradas ou saídas, e ela, estava presa nela. Dentro dela. Não estava sozinha, três homens adormecidos completavam o cenário inóspito. A respiração e o coração mudaram o ritmo. Já estivera ali. Sentia isso, sabia disso. Só não conseguia precisar quando. 

Do nada, a "caixa" começou a ser inundada por uma quantidade razoável de água que brotava do chão. em poucos segundos os quatro estavam submersos. Ela tentava lutar em vão para não se afogar, os outros três, continuavam adormecidos. Viu os corpos deles boiando na água, enquanto se debatia, lutando pela vida. 

Um dos homens arregalou os olhos e pronunciou seu nome.

"Enya!" 

Ela soltou um grito de pãnico. 

Acordou.





EPISÓDIO VII


A fulga fôra mais uma de suas tentativas para conseguir livrar-se "Deles", os malditos olhos alaranjados. Mas manter-se no lado de fora da "caixa" não seria tarefa fácil. Sabia muito bem qual era o poder de alcance daqueles vermes. No entanto, havia prometido para si mesmo que não seria capturado outra vez. Nem que isso custasse sua própria vida. Há alguns dias perambulava pelas ruas do centro de São Paulo, sem nenhum destino. Queria encontrar os outros apartados que conhecera na "caixa" branca, seria de vital importâcia. No entanto não fazia a menor ideia de como iria realizar essa empreitada, em uma cidade de dimensões tão gigantescas.

Acordou ainda durante a madrugada, aliás, não conseguira nem dormir direito por conta daquele frio medonho, as madrugadas de inverno eram duras para quem usava as ruas como abrigo. Começou a caminhar ainda meio letárgico, sem perceber o carro que o seguia a certa distância. Andou alguns minutos ainda sem notar o veículo. Depois, seu corpo todo foi tomado por aquele sentimento de medo gelado que começa dominando o corpo pela coluna vertebral. 





EPISÓDIO VIII


A sala era ampla e elegante com móveis modernos e muito bem distribuídos pelo ambiente. A casa fazia parte de uma chácara em São Lourenço da Serra, afastada, portanto, muito apropriada para os objetivos de seu proprietário, seria o lugar ideal para acomodar provisoriamente aquelas quatro pessoas. Embora soubesse que aquela extratégia não seria cem por cento segura, pelo menos por um tempo, conseguiria escondê-los. Depois resolveria oque fazer. Aquele primeiro momento com eles, seria para lhes ganhar a confiança. Não seria tarefa muito fácil, mas Morgan era um homem que gostava de pagar para ver. Há muito tempo abandonara os "seus" e se transformara em um renegado perigoso. Uma ameaça para "eles". Nunca concordara com os métodos usados para as abduções e para os experimentos com os humanos, aplicados pelos seus antigos aliados. Não eram científicos aos olhos dele. Por esse motivo tirara aquelas quatro pessoas da caixa branca. Agora estavam todos ali, confinados em sua propriedade. Os hóspedes estavam apreensivos e ansiosos, um silêncio constragedor. Nenhum deles tinham lembranças concretas da "caixa branca", há não ser Otho, que já era também um antigo conhecido de Morgan.

Os acontecimentos nada convencionais que começaram a cercar a vida daquelas pessoas, trouxeram todos até aquele outro momento inusitado e naquele lugar inóspito. Otho fora resgatado nas ruas do centro de São Paulo, Nilton em sua própria residência. Enya e Caio, receberam telefonemas de Morgan, plantando neles uma curiosidade para conhecer aquele estranho que os conhecia tão bem.  Enfim, estavam todos ali, aguardando o anfitrião.





EPISÓDIO IX


Abriram um alçapão que ficava no centro da sala, desceram uma escada grande, passaram por um corredor longo e estreito até chegarem a um bunker, estrategicamente construído para situações de mergência. Na frente foram: Nilton, Caio e Enya, que por sua vez tentava controlar as dores que estava sentindo. 

Na parte superior, os dois mais experientes naquelas situações de perigos eminentes; Otho e Morgan. 

- Vamos precisar atear fogo na casa! - Falou Morgan. - Isso vai atrasar eles um pouco. Depois dentro do bunker estaremos todos seguros. Ele foi muito bem construído com tecnologia de refúgio. Uma vez trancados lá dentro não terão como entrar.

Começaram a jogar gasolina em todo ambiente, na sequência, passaram pelo alçapão e trancaram pelo lado dentro, desceram as escadas e em alguns minutos estavam com os demais. Morgan travou a porta do bunker com um código biométrico. 

Enya fazia uma grande força para dar a luz, as dores pareciam dilacerar seu ventre de dentro para fora. Quase não escutava a voz de Caio pedindo para que ela empreendesse mais energia naquela ação. Morgan se aproximou dos dois e ajoelhou-se no chão onde estavam para fazer nascer aquela criança.





EPISÓDIO X


A estrada à frente era longa, Morgan estava ao volante do furgão, acompanhado por Caio e Otho nos bancos dos caronas, os outros ocupavam a parte traseira do veículo. Estavam tensos e mais uma vez em fulga. Por pouco, outra vez, quase foram pegos. "Eles" haviam chegado muito perto mais uma vez, porém a experiência de Morgan e Otho, os livrara por mais um momento. Seguiriam para um próximo refúgio, e assim seria até conseguirem chegar no "CAMPO", lugar onde Morgan possuía muitos desafetos. No entanto, não haveria outra maneira de se livrarem daqueles vermes.

O som tocava: Vento no Litoral, da Legião Urbana. Estavam em silêncio, a tensão na evasão fora grande, causara extresse em todos. Mas conseguiram.

Na madrugada chegaram, a lua iluminava o local dando uma visão bucólica. Era uma casa de médio porte, escondida em um canto qualquer da mata atlântitica, com quartos que caberiam a todos de maneira confortável.





EPISÓDIO XI


Passaram-se meses sem maiores acontecimentos, tudo transcorrendo de maneira quase harmoniosa. Já haviam entendido que dependiam uns dos outros, que a ligação entre eles, não era mero acaso do destino. O despertar dentro daquela inóspita "caixa branca", cada um com suas próprias histórias e personalidades, apartados de suas vidas, construíra um elo inquebrável entre eles. A morte de um, significaria a morte dos outros, a captura de um seria o retorno para aquele lugar de experimentos. Deveriam para o resto de suas vidas ficarem unidos por aquele capricho do destino, naquele jogo de colaboração mútua. A convivência às vezes conturbada e até perturbadora, deveria ser para o resto de suas vidas e isso era o que mais pesava para todos. Uma aliança indesejada, que deveria ser mantida a qualquer custo.

Morgan conseguira a primeira parte de seu plano, unindo aquele grupo improvável, porém, a segunda empreitada seria muito mais complexa. Desde que começara a discordar e contestar os de sua espécie encontrou resistências e até ameaças de morte. Quando por fim, a caçada aos "renegados" começou entre seu povo. Tomou algumas atitudes, para preservar sua vida que desagradou ambos os lados, criou inimigos nos dois expoentes daquela revolução. Construindo um muro entre conservadores e liberais, não seguindo nenhuma das duas filosofias. A partir de então, aprendeu a criar estratégias de fugas para se preservar. Com o passar dos anos descobriu que os cientistas e revolucionários haviam criado um complexo ao qual chamavam de "CAMPO". Ele tentou incansavelmente uma aproximação com eles, porém, o líder do grupo o tinha como inimigo, por conta de suas atitudes equivocadas do passado. Conseguira então burlar o plano do outro lado, tirando os quatro "apartados" da "caixa branca". Agora, com eles ali, tentaria uma reaproximação do grupo de cientistas e renegados.





EPISÓDIO XII


Entraram no veículo e ficaram em silêncio aguardando. A essa hora o sol já havia descido no horizonte.

Nilton continuava seu caminho a passos largos pela estrada, tremia muito tomado por aquela fúria que o havia dominado. Chorava copiosamente, via as imagens de sua família passarem por sua cabeça. Não voltaria atrás. Nem imaginava como chegaria em Sâo Paulo outra vez, mas nem que tivesse que ficar de carona em carona, retornaria para o convívio com sua esposa e seus filhos. Estava ferido e decidido.

- Oque pretende fazer com ele. - Perguntou Otho enquanto aguardavam com o carro desligado. - Sabe o risco que ele está fazendo a todos correr...

- Não se preocupe. Ele vai voltar. Enquanto isso esperamos aqui. - Respondeu Morgan.

- Eu não teria tanta certeza assim. - Falou Caio.

Enquanto eles divagavam sobre a atitude inesperado de Nilton, um drone passou sobre eles sem que percebessem. 





EPISÓDIO XIII


A parte superior era formada por uma área toda cercada, parecia um vilarejo abandonado. Casas envelhecidas de madeira e alvenaria, serviam como local de vigilância e camuflagem para o que realmente aquele lugar escondia em seu subterrâneo. Uma verdadeira cidade tecnológica e moderda, construída pelos rebeldes. Com corredores, túneis e bunksers de todos os tamanhos, interligados entre si. Era um centro científico e de resistência, controlado por Áthila com mãos de ferro. Formado por um grupo consideravelmente grande entre militares, cientistas e civis comuns. 

Na superfície os soldados guardavam o lugar, escondidos dentro dos imóveis abandonados, usando também teconologia de vigilância alienígena, drones e robôs invisíveis circulavam os arredores em um raio de três quilometros, afastando os inimigos e eventuais curiosos. Aguardavam ali, a hora certa para reagirem contra os outros. Enquanto esse confronto real não acontecia, deveriam ficar no anonimato.





PENÚLTIMO EPISÓDIO


O encontro aconteceu no meio da estrada, estavam em mãos contrárias. Morgam parou a van e estacionou no canteiro, já conhecia o outro veículo, sabia que se tratava de uma pequena diligência dos rebeldes, em outros tempos já havia sido escoltado por uma delas até o CAMPO.

Rhami encaminhou seu veículo ao outro lado da pista, parando na frente do mesmo. Desceram, ele e os quatro que o acompanhavam, estavam com armas em punho. Não que os ocupantes do outro carro representasse algum tipo de perigo, mas tudo fazia parte de um protocolo de segurança. 

- Ninguém sai do carro! - Ordenou Morgan para todos. Desceu do automóvel e ficou de frente para Rhami.

- Finalmente. - Falou para o outro.

- Estranho você falando isso, não é Morgan. - Retrucou o outro secamente. - Para quem sempre fugiu de tudo e de todos. O que você quer agora. - Perguntou por fim.

- Quero falar com o Áthila. - Falou. - Tenho algo que é do interesse dele. Ou melhor. É do interesse de todos.

- É aquela história dos "apartados" outra vez





ÚLTIMO EPISÓDIO


Na superfície, soldados invasores e defensores do CAMPO, se degladiavam com armas de fogo de ultima geração. Extrategicamente, combatiam uns aos outros. Inimigos avançavam na batalha com vantagens e defensores rebatiam a invasão do local com garra. Perdas de ambas as partes. Até que, por uma falha, os soldados adversários conseguiram descer até os subterrâneos. Como todos os ocupantes do CAMPO faziam treinamentos de guerra constantemente, a grande maioria já estava na plataforma de partida. As três aeronaves de grande porte, com os seus devidos pilotos já estavam prontas para saíram do local. Aguardando apenas os últimos resgatados. Áthila vinha na frente do grupo a passos largos, na sequência, escoltados por soldados, as quatro e mais importantes pessoas de toda aquela empreitada. Enya e sua pequena Yvy, Nilton, Otho e Caio. Os "apartados". Outro agrupamento menor traziam Morgan, o traidor. Ocuparam todos aeronaves opostas. 

Em minutos e na velocidade da luz as três naves deixaram o CAMPO, partindo para o espaço.

O CAMPO ficou devastado pela invasão, os poucos soldados sobreviventes e defensores, foram capturados pelos inimigos e levados como prisioneiros. A parte subterrânea, como fazia parte do protocolo de segurança, entrou em autodestruição até chegar ao colapso total, soterrando todos os soldados que ainda lutavam, todos os equipamentos tecnológicos e cietíficos e qualquer tipo de prova que algum dia pudesse denunciar sua existência. 

Abriu-se uma enorme cratera no local. Por fim, os invasores partiram de lá, com seus carros e aeronaves. Deixando para trás a devastação. Precisavam agora, recalcular as extratégias, para conseguirem trazer de volta, aqueles quatro malditos "apartados". Eles guardavam em seus corpos a cura do grande mal que assolara quase todos os Arcórios em seu planeta de origem. No entanto, os planos não haviam dado tão certo. Procuraram tanto e por séculos por eles e quando conseguiram, deixaram que eles escapassem pelos dedos, apenas por que tinham a ambição de exterminarem com os renegados. Morgan, trouxera o plano perfeito, quando propôra usar os "apartados" como moeda de troca e ao mesmo tempo, descobrir a localização do CAMPO. No entanto, tudo deu errado. Precisavam agora reorganizar as extratégias e voltarem para o seu planeta de origem o mais rápido possível. Possuíam aparatos tecnológicos para esse feito e os usariam. Chegar na frente dos inimigos era agora de vital importância. 

Após a estabilidade das aeronaves no espaço, a adrenalina de todos os ocupantes regularizou. Nem parecia agora que haviam fugido de uma guerra. Áthila estava sentado ao lado dos pilotos em silêncio. 

Otho olhou por uma das muitas janelas pensativo. Caio, Enya e Yvy, dormiam tranquilos em uma das poltronas que se transformavam em leitos confortáveis. Nilton aproximou-se, não sabia exatamente o que falar, mas pronunciou algumas palavras em tom de receio, não queria na verdade ouvir o que realmente estava acontecendo. 

- Aquele glogo azul é exatamente o que estou pensando. - Perguntou perturbado.

- Sim, é exatamente o que você está pensando. Nosso planeta, a nossa Terra. Olhando daqui parece ser tão pequena, não é. - Não conseguiu segurar as lágrimas em um mixto de agústia e medo. 

Um abraço improvável aconteceu entre os dois. Ficaram ali, conectados e em total silêncio. Observando o pequeno planeta azul se misturar com as luzes das milhares de estrelas até desaparecer totalmente de suas visões.


RICARDO NETTO


ESCRITOR DOS LIVROS: 

O LEGADO DE LILITH E 

SOB O SIGNO DE CAIM




(IMAGEM DA INTERNET).


AGUARDEM EM SETEMBRO A SEGUNDA TEMPORADA!


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