A Segunda Aurora [Resenha literária]


  
 A Segunda Aurora é um livro escrito pelo ator e roteirista Juliano Righetto, que apresenta uma boa obra escrita em terceira pessoa e em 2018 foi publicado pela Editora Chiado Books.  

“Prometo contribuir para que a cidade prospere da melhor maneira possível.”

  Heitor, Carolina, Charlie, Rushid e Yuankai, cinco tripulantes que no século XXII no ano de 2134 embarcaram na nave aurora em uma missão que deveria durar por volta de seis meses, porém, nem tudo aconteceu como o esperado. Seis meses transformaram-se em mil trezentos e vinte oito anos. A terra estava devastada, as tecnologias, os ambientes artificiais, as estações de trem, tudo estava destruído.

   Uma luz chamou a atenção dos tripulantes quando ainda estavam na aurora, os suprimentos estavam acabando e a nave não conseguiria fazer outra viagem como aquela. Descobriram então, que a luz era oriunda de uma grande fogueira, feita por um povoado de uma pequena vila no planalto do Brasil. Tal fogueira era  destinada a uma prática cerimonialista como forma de indulto para enviar os mortos ao céu, logo depois descobriram então que estavam no século XXXV.



 Um povo simples e fiel a suas crenças, a vida na pequena vila era difícil e as crianças que nasciam estava morrendo nos primeiros dias de vida, por falta de uma vitamina essencial para a sua sobrevivência. A busca constante pela cura acabou se tornando uma exploração ao desconhecido, uma viagem repleta de descobertas e ensinamentos.

"A fogueira a que se refere é parte de nossa cerimônia fúnebre, é como enviamos nossos mortos aos céus, para se encontrarem com os antepassados que lá vivem, em forma de anjos."

  Foi reflexivo e ao mesmo momento assombroso fazer elos com a história do livro com o que o mundo pode se tornar em um futuro próximo. A obra apresenta uma narrativa detalhada sobre o “Brasil” no ano de 2134, no qual a tecnologia tinha  um enorme poder sobre os habitantes. E como a sinopse da obra expõe “A Segunda Aurora é uma jornada em busca do melhor que o homem tem, uma ode às conquistas da humanidade, e uma maneira de você, leitor, questionar sua própria perspectiva de realidade...”



  A obra conta com uma narrativa envolvente, com personagens distintos, audaciosos e carismáticos. Um livro longo que flui de uma forma surpreendente com um enredo bem estruturado e elaborado.

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